Um prédio residencial localizado na Rua Tibúrcio Cavalcante, nº 24, no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, identificado como Condomínio Andréa, desabou na manhã desta terça-feira (15). O Corpo de Bombeiros está com várias equipes na área do desabamento, inclusive com ambulâncias.
A prefeitura da capital cearense informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que uma equipe da Defesa Civil do município, está também no local, mas ainda não tinha informações sobre vítimas ou se o imóvel estava vazio. No entanto, informações não oficiais dão conta que o porteiro do prédio conseguiu escapar.
Dona de um estabelecimento comercial que funciona a cerca de 100 metros do local onde o prédio desabou, Andréa Barbosa de Sousa disse à Agência Brasil que o edifício era residencial e estava ocupado.
Prédio desaba
“Só escutei um barulho muito grande. Foi tipo uma explosão. Eu saí correndo quando vi a nuvem de poeira chegando até aqui, na loja. Saí na calçada e não vi quase nada, só algumas pessoas correndo em meio à nuvem de poeira”. afirmou a comerciante ao retornar para fechar a loja que havia abandonado e deixado aberta. “Os bombeiros estão interditando a rua, pedindo para os vizinhos saírem de casa e atendendo a algumas pessoas”, acrescentou Andréa.
Recepcionista de uma pet shop que funciona na mesma calçada do Edifício Andréa, Sávio Matheus Ferreira de Castro Pinto afirmou que a queda do prédio foi precedida por um barulho que aumentou gradativa e rapidamente, até culminar com um som semelhante ao de uma explosão. “Achamos que se tratava de uma batida de carro. Só que o barulho foi aumentando e aí veio a nuvem de poeira. Fechamos as portas e ficamos dentro da loja porque demoramos a entender o que tinha acontecido.
Não dava para ver nada, só alguns destroços espalhados pela rua. Quando saímos na calçada já tinha muita gente chorando. Um desespero”, relatou o recepcionista a Agência Brasil. De acordo com ele, “muita gente” morava no condomínio. “O próprio dono da Pet Shop conhecia um morador”, acrescentou Pinto, relatando que o edifício “parecia muito velho, a ponto de parecer estar abandonado”.
Agência Brasil