Entrevista: RC comete erros e esquece o passado.
Em recente entrevista concedida ao radialista Júnior Queiroz, da Rádio Serra Branca FM,o ex-governador Ricardo Coutinho, falou sobre diversos assuntos, porém, esqueceu-se do passado.
Logo no começo da entrevista, RC diz abertamente que o “partido” não o queria como Presidente. Mas devemos lembrar que durante toda a semana passada, vários socialistas do núcleo duro,afirmaram categoricamente que a presidência do PSB foi oferecida e recusada pelo mesmo.
Em seguida Ricardo diz que foi atacado por quem não foi à reunião marcada em Brasília. O que volta a causar uma certa estranheza visto que a presidência já lhe havia sido oferecida.
E quem são esses acusadores?
Ricardo fala diversas vezes durante a entrevista em dar apoio total aos prefeitos do Cariri, mas se esquece que o saudoso Luciano Agra não obteve essa atenção tendo mesmo que romper com o ex-governador. Ou será que foi o já debilitado Agra que bateu o pé e não quis tal privilégio? Fica a pergunta.
Ricardo Coutinho também disse que aceitou a difícil missão de presidir o PSB paraibano para o renovar e dar um choque no partido, que talvez em sua cabeça estivesse adormecido.
Mas não foi o próprio RC que colocou Edvaldo Rosas na presidência do PSB? Não foi esse mesmo PSB que ganhou 3 campanhas pra governador?
Que partido é esse que ganha 3 eleições e precisa de um choque?
Ricardo Barbosa
Outro fato que causou grande estranheza a este que vos escreve foi a parte em que Ricardo Coutinho, entre linhas chama Ricardo Barbosa de bobo da corte, que não se elegia deputado, no outro lado político e etc….
Então Ricardo, o Coutinho nomeou um bobo da corte como seu secretário?deixou-o comandar uma secretária? O fez deputado? Sinceramente eu não quero acreditar nisso, até porque vejo no deputado Ricardo Barbosa, grande capacidade de comando e de inteligência.
Por fim, RC se indignou com aquelas pessoas que segundo o próprio”boicotaram” o SOS Transposição, que não deixaram prefeitos e lideranças de comparecer, que não apoiaram tamanha manifestação que por coincidência do destino, serviu de palanque para o “Lula livre” e que segundo o Deputado Anísio Maia, proibiram até o Padre Luiz Couto de usar da palavra.
Ao terminar esta simples análise, prefiro ficar com o que disse o presidente da ALPB, o Deputado Adriano Galdino, que foi eleito presidente por seus méritos, e que não aceitava ser atropelado como foi.