Em longa postagem feita em sua rede social, Instagram, na noite de ontem, o deputado federal Julian Lemos (PSL) enumerou argumentos para justificar a genialidade do ex-juiz federal Sérgio Moro e do Procurador da República, Dallagnol, para desmontar o que classificou de esquema Lulo-Petista.
Julian disse que os dois não são santos, mas conseguiram os ‘donos da banca’ e ressalta que “A ideia do “homem bom”, da “santificação dos heróis” é uma ilusão”
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Quando Eliot Ness precisou “cercar” Al Capone, não buscou ajuda em um convento. Ao contrário, recorreu aos maiores “desajustados” que Chicago podia oferecer. Quando o Nazismo começou a se espalhar pela Europa, o problema não foi resolvido com jantares e apertos de mão. Iniciaram uma guerra e mataram os nazistas.
Quando o gado começou a ser dizimado por lobos e pumas, ninguém tentou ensinar as ovelhas a correrem mais rápido. Criaram cães tão fortes e violentos quanto os predadores e os usaram para combatê-los.
Na vida real, é assim que o mundo funciona.
Os heróis não estão por aí, montados em seus cavalos brancos. Heróis têm sangue nas mãos. Em boa parte das vezes, são desajustados que, por ironia do destino, acabaram do lado “certo”. Ou alguém acha que um policial que sobe a favela com armamento inferior ao do inimigo, para defender uma sociedade que o odeia, por um salário de fome, tem todos os parafusos no lugar?
Os “normais” não mudam o mundo!
Utopia é muito bonita, nos contos de fada e no imaginário popular. A ideia do “homem bom”, da “santificação dos heróis” é uma ilusão.
O próprio Cristianismo, inclusive, só “dominou” o ocidente com suas “mensagens de amor” quando o imperador se converteu e tonou o Cristianismo a religião oficial do Império Romano… que detinha o poder e as armas.
Lula não é um simples político, o PT passa longe de ser apenas um partido e a corrupção não é um mero crime de desvio de dinheiro.
O esquema Lulo-Petista incluía estreitas relações com ditadores genocidas, laços de amizade com facções criminosas e roubo descarado do orçamento de áreas com importância vital, como a saúde.
Assim como Pablo Escobar, porém, o “cartel” petista soube aliciar determinados grupos sociais, que por alguns (ou muitos) benefícios, dedicam-lhe inteira fidelidade.
JAMAIS pararíamos uma máquina tão poderosa e cruel com sorrisos e boas intenções. Estamos falando de pessoas que mentem, trapaceiam, roubam, coagem e até matam.
A genialidade de Moro e de Dallagnol não tem nada a ver com serem santos, mas com terem vencido os “donos da banca”, dentro do jogo deles.