Camila coordena discussão sobre violência contra a mulher
A deputada estadual e presidente da Comissão dos Direitos da Mulher na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Camila Toscano (PSDB), defendeu nesta quinta-feira (3), que todas as Assembleias Legislativas do Brasil se unam no combater ao feminicídio. A deputada falou sobre o assunto ao coordenar Grupo de Trabalho sobre a violência contra a mulher, dentro do Seminário organizado pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). As discussões sobre o tema aconteceram na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
União das Assembleias Legislativas Brasileiras
“É importante a união das Assembleias Legislativas brasileiras no sentido de propormos leis que garantam mais segurança às mulheres. Sabemos que a violência contra a mulher envolve uma série de fatores e passa pela educação, pela cultura machista e também pela falta de oportunidade para muitas de nós. Então, precisamos unir forças adotando bons exemplos de leis nos estados. Se tiver uma lei que esteja dando certo aqui no Pernambuco que eu possa levar à Paraíba. Uma Lei de São Paulo que possa ser levada ao Amazonas. É preciso impedir que as mulheres continuem morrendo no nosso País apenas pelo simples fato de ser mulher”, defendeu Camila.
Violência
Ao final do debate, a deputada paraibana destacou algumas ideias propostas e acatadas pelas participantes. Entre as sugestões estão: a utilização dos recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) em programas e ações como creches, centro de referências, delegacias especializadas e casas de acolhimento; adotar um percentual de vagas em cursos profissionalizantes voltada para mulheres em condição de violência doméstica e reservas de unidades residenciais dos programas habitacionais voltados às mulheres que sofrem violência doméstica.
Também participaram do debate a deputada estadual e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Alepe, Priscila Krause; a deputada estadual pernambucana, Gleide Angelo; a diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas para Mulheres do Acre, Isanilda de Souza e a diretora do Instituto Diversidade, Gênero e Educação, Fábia Lopes.