Mais uma vida foi salva, na tarde dessa terça-feira (22), graças ao Programa Coração Paraibano, rede estruturada de cuidados de urgência e emergência cardiológica implantada pelo Governo da Paraíba e gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde). O paciente foi transferido de Patos numa aeronave do Resgate Aeromédico agilizando a realização de procedimento no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, na região metropolitana de João Pessoa.
O paciente, de 59 anos, é natural de São Bento, no Sertão paraibano, e deu entrada na hemodinâmica do Complexo Hospitalar Deputado Janduhy Carneiro, em Patos, que é gerenciada pela PB Saúde, com um quadro de dor aguda.
Com diagnóstico de Doença Arterial Coronária (DAC) multiarterial, a equipe avaliou o paciente e decidiu pela necessidade da realização de uma Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRVM), a ser realizada no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, também gerenciado pela PB Saúde e unidade coordenadora do Coração Paraibano.
A transferência aconteceu por meio da aeronave do Corpo de Bombeiros que faz parte da frota do Coração Paraibano, na tarde da terça-feira (22). O paciente deu entrada no Hospital Metropolitano consciente e orientado, estável hemodinamicamente, e nesta quarta-feira (23) aguardava a avaliação do cirurgião cardiovascular, além dos resultados dos exames de ecocardiografia transtorácica e doppler arterial, para o início dos trâmites relativos à cirurgia.
A CRVM é um tratamento cirúrgico para a Doença Arterial Coronária que envolve a criação de novos caminhos para o sangue atingir o coração, necessários para melhorar as condições de saúde do paciente.
Coração Paraibano – O programa conta com uma estrutura de quatro hemodinâmicas espalhadas em três hospitais, nas três Macrorregiões de Saúde. São duas no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; uma no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande; e uma no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
Além disso, a rede conta com 12 hospitais auxiliares que dão suporte na estabilização dos pacientes e na aplicação dos trombolíticos, a partir de um diálogo via rede de telemedicina com suporte 24h por profissionais do Metropolitano, hospital coordenador do programa, e com regulação feita pela Central Estadual de Regulação.
