Não é de hoje, infelizmente, que os abusos contra as mulheres estão em voga nos debates socio comportamentais, mundo afora.
A mulher tem sofrido verdadeiros abusos em quase todos os setores e áreas da sociedade.
Nunca se viu tantos casos de mulheres espancadas, humilhadas, desrespeitadas como atualmente.
A situação perdeu o controle, eu particularmente já não sei dizer se a culpa é nossa que está criando uma geração em sua maioria machista, deseducada, sem princípios e que só pensa em curtir despudoradamente ou se a culpa é da vil natureza humana que sem educação desemboca no extremismo das arcaicas práticas de outrora.
É preciso endurecer as penas contra as mulheres, enrijecer as leis para que o cidadão munido de valentia e mau-caratismo pense 200 vezes antes de praticar qualquer crime dessa natureza.
Pensando e lendo sobre o assunto para poder me abalizar para o redigir, notei que muitas mulheres não deixam seus companheiros por questões financeiras, e, meditando sobre o tema, talvez a solução seja mais fácil do que se pensa.
O agressor deveria ser obrigado a custear a moradia da vítima por um determinado período até a mesma se recuperar física e psicologicamente de tal covardia.
Recentemente, vimos até médicos agredindo suas parceiras, quem jurou cuidar está agredindo, quem jurou amar, está humilhando, quem jurou nunca desamparar, está chantageando com o desamparo sentimental, social e financeiro.
É extremamente perturbador observar essa fereza dos que pensam que tudo podem, porque socialmente se acham acima de quem quer que seja.
Nada me convencerá de que tais brutamontes, só o fazem por ter plena e total convicção de que a pena é branda ou que a companheira não dará parte dos mesmos nos órgãos competentes.
Solução existe, basta que o congresso assim o queira e o trate como matéria urgente, urgentíssima, tal como outras tantas que, são céleres, mas que de nada ou pouco servem, a não ser agraciar a grande maioria dos mesmos cujo mandato pífio se escondem nos alpendres da velha república.
Termino sempre com uma frase, hoje escolhi uma extremamente conhecida do doutor Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.
Júnior Belchior