Sempre fui atento em acompanhar os meios de comunicação na totalidade, hoje em dia eu prefiro um bom livro que ver televisão, mas como opto pelo livro, tenho que recorrer aos bons blogs que existem na internet.
Nos últimos meses, não há um dia sequer, que não tenha uma notícia, que alguma mulher foi espancada, estuprada ou morta. Às vezes o absurdo é tamanho, que acontecem os três casos citados acima de uma vez.
Ninguém mais aguenta ver esses casos e o cidadão, em casos leves, sequer ser punido. A lei Maria da penha não é suficiente, deve ter brechas para que essa barbárie continue e bons advogados no exercício do seu trabalho defende o seu cliente, absolutamente natural.
Já passou da hora de rever tais leis e aumentar a dosimetria da pena. Mulher não é saco de areia para ficar levando surras, agressões e violência descabida. Não sou legislador, não sou advogado, mas como observador e cidadão, isso já ultrapassou e muito a razoabilidade.
O “Pai Google” em recente pesquisa que fiz, informou-me que trinta e cinco mulheres são agredidas por minuto no Brasil. Se isso não for suficiente para se mudar alguma coisa, então pare o trem que eu vou descer.
Será, que só eu estou notando um aumento gradativo nesses casos? Acredito que não! Logo, o congresso precisa tomar as providências, para que os magistrados possam aplicar a pena correta e justa.
Muitos poderão dizer-me “Belchior a pena já existe, já é rígida”. Não adianta essa conversa para o meu lado, se fosse rígida suficiente, esse número colossal de casos seria bem menor e diminuindo, mas curiosamente só aumenta.
Para terem noção como a pena está desatualizada, fazem dez minutos, que estou escrevendo esse artigo e nesse tempo, trezentas e cinquenta mulheres já foram vítimas desses canalhas.
Sei, perfeitamente, que pouca gente lê o que escrevo neste espaço, que gentilmente a dona do site me concedeu, mas ainda assim, tenho esperança que algo seja feito.
Essa patifaria, tem que acabar ou no mínimo diminuir bastante, está virando um verdadeiro faroeste, estão usando de violência contra as mulheres como se fosse coisa natural.
É um apelo, que faço, ao invés de algumas vezes o congresso ficar discutindo o sexo dos anjos, seria bom discutir e tentar resolver esse despautério.
Termino sempre com uma frase, mas para meu espanto, não encontrei uma de alguém conhecido, então eu mesmo a escrevi. “A violência contra qualquer mulher não é cultural, é criminal”.
Júnior Belchior