O futebol é o esporte mais visto no planeta, movimenta bilhões todos os anos, as cifras estão cada vez mais astronômicas e nem tudo é positivo.
O episódio a que me refiro é aio do jogador brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, um dos clubes de maior prestígio no mundo. Por lá já passaram jogadores como Ronaldo Fenômeno, Cristiano Ronaldo, Zidane, Beckham, di Stefano, Raul e muitos outros.
O que aconteceu neste domingo com Vinícius Júnior, que foi alvo de racismo, foi repugnante, causou-me náuseas, nojo e verdadeiro asco desses torcedores do Valência.
Esse episódio não é caso isolado, vem ocorrendo aqui e ali vez por outra, o que tem que ser novo e urgente é forma de como tratar e punir esses delinquentes, pessoas pobres de espírito e bastante maldosas.
Não é possível se aceitar mais esse de comportamento dentro do maior esporte do mundo, é preciso punir com extremo rigor, para ficar bem claro, que dentro do futebol isso não pode mais ocorrer.
O caminho é simples, não é preciso inventar a roda ou a pólvora, basta identificar e banir dos estádios esses energúmenos, que só fazem denegrir o esporte.
Chamar o jogador brasileiro de “macaco” além de inaceitável é um crime, o árbitro agiu bem em parar o jogo, mas tinha que ser ter chamado também a polícia e naquela zona específica da arquibancada, ninguém saia antes de ser fichado, processado e banido de frequentar estádios de futebol.
Se quisermos fazer uma limpeza nos estádios, esse é o momento, a lei de hoje em dia beneficia o infrator, não é mais aceitável, o que estou propondo já foi feito na Inglaterra e melhorou muito a situação do futebol naquele país.
Se na Espanha o negócio está desse jeito, no Brasil não deve ser diferente, inclusive já tivemos alguns casos parecidos, mas nada foi feito e com as leis que hoje existem nada mudará.
O cavalo está selado, já vai haver investigação profunda nas apostas online onde vários jogadores ganhavam dinheiro para cometer uma falta, levar um cartão, um escanteio e os apostadores faturando milhões de reais. É hora de aproveitar o embalo e fazer uma lei que puna com rigor máximo torcedores racistas e jogadores com formação em “artes cênicas”.
É preciso agir, no Brasil temos a péssima mania de só trancar a porta depois, que o ladrão já entrou, vamos dar o exemplo, vamos nos antecipar e mostrar que, no país do futebol, não iremos tolerar atos como os de ontem em Valência.
Termino sempre com uma frase e hoje escolhi uma de, Martin Luther King Junior. “Eu tenho um sonho, que os negros e os brancos andassem em irmandade e sentassem-se na mesma mesa em paz”.
Por Júnior Belchior