Todos sabem que a pobreza é algo extremamente ruim para uma sociedade. Existe um discurso de que os mais ricos se interessam pela continuidade da pobreza, no intuito de explorar e se beneficiar dos ais pobres, através da mão de obra mais barata. No entanto, essa afirmativa é completamente equivocada e distoante da realidade. Uma família pobre é um grupo fora do mercado consumidor.
Para o mercado, quanto mais pessoas inseridas nele, melhor. O pobre está fora do mercado, consequentemente não irá consumir os produtos e serviços que o mercado produz. A solução para este ambiente de negócios é que os pobres deixem de ser pobres.
Não somente sobre este aspecto, mas também no aspecto da segurança. É que uma pessoa pobre está mais suscetível a cometer crimes, no sentido de sobrevivência. Muitas das vezes agem por instinto mesmo. E segurança é qualidade de vida. Então, mais uma vez a pobreza não interessa a ninguém.
O pobre traz um custo para o Estado. Principalmente no quesito saúde, que por sua natureza é um serviço muito caro, seja aos cofres públicos ou ao privado mesmo. Então já temos três elementos que justificam o desinteresse em quem quer que seja, que os pobres permaneçam pobres. Segurança, alto custo e ausência de consumo.
A maioria das pessoas concordam que, o Estado deve dar um auxílio para que, estas pessoas consigam sair da zona de pobreza. Só que precisamos entender que os recursos de auxilios, são gerados pela classe produtora através de impostos. O Estado não fabrica dinheiro. Logo, para que exista este recurso, é preciso que alguém produza. E quanto mais se produz, mais recurso se terá.
Se o Estado quer de fato, auxiliar pessoas a saírem da zona de pobreza, ele precisa deixar que as pessoas produzam. Precisam deixar de ser um entrave àqueles que produzem. Precisam retirar a corda e a pedra daqueles que dão recursos ao Estado. Fazendo uma analogia com as instruções que sempre são fornecidas, antes de cada decolagem de um avião, os comissários informa que em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão da parte superior da aeronave, para uso dos passageiros. A instrução mais importante é que você deve primeiro pôr a máscara em você mesmo, para em seguida poder auxiliar o uso a outros.
É que se você não colocar logo a máscara em você mesmo, pode faltar oxigênio no seu cérebro, e causar desmaio. Assim, nem você ficará salvo, nem muito menos poderá salvar terceiros. É mais ou menos assim que deve funcionar o Estado. Quando ele sufoca o empresário com regras, leis, exigências, alta carga tributária, ele está impedindo que a máscara de oxigênio seja colocada naquele que produz riqueza e gera impostos para o Estado. Se ele está sufocado, sem a máscara, não produzirá, e faltará os recursos dos impostos para que sejam direcionados aos que necessitam de auxílio.
Se quisermos ajudar os pobres, temos que ajudar quem produz!
O introspectivo