A corrida pela Prefeitura de João Pessoa ainda não está completa, falta um nome para finalizar a lista dos corredores que farão parte da prova, pois alguns só blefam com a situação para virar noticia. O “sortudo” irá sair das três opções que deixaram a atual administração para tentar consolidar seus nomes.
Devo dizer, que é sofrível a tarefa desses três postulantes, visto que não serão escolhidos por carreira política, pesquisa eleitoral ou até mesmo por aclamação de um nome sobre o outro. A escolha provavelmente será mesmo por questões de obediência e de vassalagem com quem já está saindo, querendo ficar.
A tarefa não será fácil, a administração atual nunca elegeu um vereador, perdeu outras duas eleições de Senado e Governador e na tentativa desesperada, deixou seu candidato a deputado estadual a menos da metade do caminho para alcançar a última vaga da coligação. É realmente uma missão espinhosa para o postulante.
João Pessoa já rejeitou por duas vezes esse tipo de escolha, em eleições pretéritas, duas candidaturas (2012 e 2016) foram humilhantemente derrotadas sem ao menos chegar em um segundo turno, provando que o pessoense não quer um menino de recados na cadeira de Prefeito e sim de uma pessoa que tenha história,personalidade própria e experiencia para levar a cidade a bons lugares.
A dúvida é tão descomunal que nem o próprio mandatário dessa engenhosa arquitetura sabe a escolha que tomará, pois, caso assim fosse não teria afastado o grande número de auxiliares para escolher apenas um.
No atual momento, o corre-corre é grande, os três estão andando mais que os fieis no famoso caminho de Compostela, caminho esse que tem seu fim na cidade de mesmo nome com a visitação dos restos mortais do apóstolo Tiago.
O fato, é que, o escolhido já deve ficar de sobreaviso que se vier a ganhar terá que provavelmente servir de “FAZ TUDO” ou se rebelar contra o seu criador, conforme ocorreu em solo paraibano não tem muito tempo.
Confesso que deve ser bastante deprimente e constrangedor para os três, serem escolhidos para governar sob a tutela de quem já o fez e que agora tenta apenas satisfazer seu ego pessoal em um projeto de poder, bem ao estilo de certa figura que hoje anda de tornozeleira em seu calcanhar em um bairro nobre da Capital Paraibana.
Aos três, o meu respeito pela ardilosa missão de ter que, numa eventual vitória fazer eventualmente as vontades de seu “IDEALIZADOR“. Ao arquiteto dessa manobra meu sentimento mais triste,PENA.