O governador João Azevêdo (PSB) endureceu o discurso, na manhã desta sexta-feira (1º), em relação ao debate sobre paternidade de obras públicas proposto pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB). Questionado pela imprensa sobre uma tuitada do seu antecessor, que ainda sugere pautar a agenda administrativa do atual governo, Azevêdo personalizou pela primeira vez a sua fala.
“Será que as obras não eram para ser concluídas? Será que as obras, grande parte, que eu planejei, vou usar ‘eu’ pela primeira vez na minha fala. Por formação, tenho a compreensão que governo é sempre feito por muito mãos. Somos nós que fazemos. Mas muitas dessas obras, evidentemente, têm a minha mão no conceito do projeto. E a grande questão é que desde a campanha eu disse que todas as obras iniciadas seriam concluídas. Estou fazendo isso”, reagiu o governador, brandando: “Obra não tem dono. É uma obra pública e precisa ser concluída”, afirmou.
Nessa quinta-feira (31), Coutinho usou o twitter para mais uma vez atribuir a si uma obra entregue pela gestão estadual: “Dezoito meses após o início da rodovia, a PB 082, ligando Pilar a Itabaiana, está sendo inaugurada. Faz parte do maior programa de pavimentação já realizado no Estado, o Caminhos da Paraíba, com 2.680 km. A história se faz com AÇÃO”, escreveu.
Azevêdo disse ainda que muitas obras consideradas inauguradas no último dia de gestão de Coutinho em 2018 (31 de dezembro), estão sendo concluídas apenas agora e que não descerá a esse nível de disputa.
“O teatro Santa Catarina custou cinco milhões. Em 2018 foi pago R$ 250 mil. Quem pagou 4 milhões e setecentos e cinquenta foi esse governo que está aqui. Essa disputa é muito pequena. Não vou descer essa disputa. Isso não é importante para mim. Estou terminando obras que foram consideradas inauguradas em 31 de dezembro, que não estavam sequer prontas. Não precisamos descer a esse detalhe”, complementou.
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