O mau-caráter — Resolvi escrever sobre essa figura nefasta e ardilosa devido a um filme que assisti ontem que continha tal personagem, quase não dormi, pensando em alguns conhecidos devido a grande semelhança comportamental.
Sem-vergonha, geralmente discretos, bom de conversa, de modos agradáveis e sempre cordatos com todos, infelizmente só têm uma função, destruir sua reputação com fofocas, mentiras e safadezas que eles próprios utilizam.
O pulha é astuto, vil, geralmente inteligente e tem por vício apontar a falha alheia encobrindo as suas próprias. Tática bastante conhecida para quem já se deparou com tal figura maquiavélica. Seu objetivo é simples, ser melhor que todo mundo enganando a todos.
É preciso ser cuidadoso, pois na maioria das vezes tal pessoa de caráter dúbio está mais perto do que você imagina. Podendo ser inclusive um familiar ou amigo próximo.
Na sua frente, um santo, nas costas um marginal, são capazes de tudo, mentem, enganam, traem, fingem, batem no peito jurando amizade sincera e cumplicidade, mas não passam de malandros travestidos de bandidos.
O que me causa um certo desalento é que a idade parece não ser preponderante para que tal desvio de personalidade comece a desbrotar, tenho encontrado gente muito jovem que já começou com essas artimanhas.
O melhor antidoto para essa gente é manter distância, se fingir de doido (sim, é melhor ser taxado de doido que de cúmplice da marginalidade) e balançar a cabeça caso seja confrontado. É gente perigosa, disposta a qualquer coisa para lhe empurrar do abismo, não aceitam críticas e são bajuladores infernais do “chefe do bando”.
Fazer de conta que não sabe de nada é ainda mais salutar nesses casos, a verdade no tempo de hoje só tem servido para constranger quem não se acostumou em usa-la por isso é extremamente importante se fingir de DOIDO.