As eleições estão se aproximando, e junto com ela vem um pacote de promessas, de todo tipo e gusto. Mirabolantes, inviáveis e megalomaníacas. O que importa é seduzir o eleitor e fantasiar a mente vulnerável para conquistar o voto.
Todo período eleitoral a cena se repete. Não sou contra a apresentação de projetos, até mesmo os mirabolantes, mas tem uma situação que preocupa: quando o personagem é sempre o mesmo!
Os anos passam e aquelas velhas figuras aparecem fazendo promessas de que tudo será diferente. Sendo que esses personagens já tiveram inúmeras oportunidades, e não fizeram quaisquer tipo de transformação que tenha algum valor palpável à população. Esses merecem toda a desconfiança do povo.
O voto é a arma sagrada do cidadão, onde ele pode decidir seu futuro e mudar o seu rumo. Todos estão direta ou indiretamente ligados as decisões políticas. Então, você precisa ser extremamente criterioso nas suas escolhas. Se a pessoa ou o grupo que atualmente governa o seu município, nos últimos quatro anos, não trouxe nenhuma melhora significativa para a sua cidade, é o sinal claro e evidente que chegou a hora de trocar o comando.
Os Estados Unidos, como nação, tem algo muito interessante a nos ensinar. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, que sua população alterna o grupo político que tomará conta dos destinos do país.
Sempre alternando entre Democratas e Republicanos. Apenas uma única vez, em 1989, foi que o Presidente fez o seu sucessor. Nos demais casos, após o mandato de um, outro partido político comandava a nação.
Isso é bastante salutar. Ajuda a melhorar o nível de dedicação dos envolvidos. Há naturalmente uma cobrança de si mesmo, de que se não der o melhor de si, para que fique um legado.
No Brasil temos algo parecido, que ocorre no Rio Grande do Sul. Estado onde nenhum Governardor conseguiu ser reeleito, desde que foi permitido no Brasil a reeleição. Se naquele estado não tem surgido bons nomes, que tenham realizado grandes transformações no seu território, pelo menos os ruins eles tem colocado pra fora.
Não estou falando que a reeleição é ruim. E que ninguém merece continuar no cargo ou fazer um sucessor. Estou apenas incentivando a mandar embora quem não presta. Demitir quem não faz absolutamente nada que tenha impacto positivo no nosso cotidiano. Não custa nada tentar. Não custa nada mudar. Se o próximo também não corresponder as expectativas, já demite na próxima eleição. Até o dia que encontrar um que satisfaça o seu povo.
A mudança assusta o acomodado. O político profissional tem medo do povo que alterna quem comanda seus destinos. Que essa arma seja usada cada vez mais. Só temos a ganhar com isso.
O Introspectivo






