Secretário nacional garante segurança hídrica
O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) manteve audiências em Brasília, nesta terça-feira (27), para tratar sobre as obras de Transposição do Rio São Francisco e dotação orçamentária para que a compra dentro do Programa do Leite seja ampliada. Ele teve a garantia de que a segurança hídrica de Campina e Região está assegurada e que a água da Transposição será liberada.
A primeira reunião foi com o secretário Nacional de Segurança Hídrica do Ministério do Desenvolvimento Regional, Marcelo Borges, para tratar sobre o problema em Campina Grande e mais 18 cidades que dependem da transposição das águas do Rio São Francisco. O bombeamento de água está interrompido há cinco meses, em razão da necessidade de manutenção em equipamentos das estações em uma adutora em Pernambuco. “A sombra da falta d’água pesa contra o desenvolvimento de Campina Grande e região, já que nenhuma empresa quer se instalar num local sem segurança hídrica”, destacou.
O secretário Nacional de Segurança Hídrica do Ministério do Desenvolvimento Regional, Marcelo Borges, garantiu que a segurança hídrica de Campina e Região está assegurada. Destacou que trata-se de um problema técnico e explicou o caso com o exemplo: formou-se uma ferida e nós estamos tratando para voltar a liberar a água.
Outro ponto abordado na reunião foi o andamento do Ramal Piancó. O terceiro eixo da Transposição pelo Rio Piancó e Coremas-Mãe D’Água prevê a construção de um conjunto de adutoras que vai garantir a chegada da água para 18 municípios que possuem problemas de abastecimento, atendendo uma população de 700 mil habitantes. “Esse é um pleito antigo nosso, pois sabemos da importância da chegada da água em diversos municípios do Sertão da Paraíba”, comentou.
Programa do Leite
Tovar também se reuniu com o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) e pediu apoio da bancada federal para que garantam dotação orçamentária para que a Lei 13.789/2019, de autoria de Cássio Cunha Lima, seja cumprida. A legislação garante a ampliação de 5 litros para 35 litros por dia a quantidade de leite que o governo federal deve adquirir dos pequenos agricultores familiares, através do Programa de Aquisição de Alimentos.
“Essa lei beneficia diretamente os produtores de leite paraibanos, que produzem e não podem vender, pois existia uma legislação que proibia. A lei nova foi sancionada, mas falta dotação orçamentária. Este é um tema muito importante para a economia paraibana e no início de setembro realizaremos audiência pública na Assembleia Legislativa para tratar o assunto”, ressaltou o parlamentar estadual.