JULGAMENTOS IMPARCIAIS – É preocupante ver agentes do poder judiciário adotarem um comportamento fugindo da técnica das normativas legais para decidirem conforme suas paixões políticas ou definições ideológicas. Assistir um julgamento onde prevalece o compadrio, as amizades e, principalmente, o interesse em se opor a figuras políticas que elegeram como inimigas, faz com que a credibilidade da justiça seja fortemente abalada.
Percebe-se nitidamente uma articulação planejada, um arranjo preconcebido para alcançar objetivos que se afastam do bom exercício do direito. A imparcialidade é desconsiderada, a isenção não se mostra nas argumentações colocadas nas decisões proferidas, a balança da justiça perde o equilíbrio, fazendo com que cheguemos à conclusão que não há mais como confiar em julgamentos equânimes.
Enoja ver indivíduos que assumem funções nobres no campo do poder judiciário abandonar princípios éticos e morais para submeterem-se à obediência de vontades dos que desejam unicamente atender suas ambições particulares ou de grupos, em detrimento da coletividade e maculando conceitos da isonomia que deveriam nortear sentenças judiciais.
JULGAMENTOS IMPARCIAIS
Dá uma tristeza grande testemunhar tais acontecimentos, mas não podemos nos render ao império dos maus atores do poder judiciário. Eles são minoria, embora consigam o apoio considerável da grande mídia e das elites dominantes. São instrumentos de uma estratégia de tomada de poder que ataca o estado democrático de direito. E o que mais me impressiona é a desfaçatez deles, agindo como se fossem paladinos da moralidade e da promoção da justiça.
Sonho com o dia em que esses personagens sejam definitivamente desmascarados e tenhamos de volta ações no campo da justiça onde reconheçamos a observância do direito pleno. O poder judiciário não pode se comportar como um partido político. Quero voltar ao tempo em que juízes não se utilizem da sua toga para ganhar vantagens políticas, sem fazerem de sua atuação uma escada para promoções pessoais e conquista de postos no poder executivo. Eu não quero deixar de acreditar de que isso seja possível.