O tema que não sai da boca de todo ser humano, preocupado com as questões sociais, é a “desigualdade social”. É bonito, socialmente falando, demonstrar preocupações sobre este assunto.
A um grosso modo falando, desigualdade social é: a diferença financeira — basicamente isto — em que se encontram dois indivíduos distintos. Sendo projetado poeticamente há anos, que o ideal em uma sociedade, é que não existam pessoas desiguais (sic).
Como fazer com que indivíduos não sejam diferentes? Acho impossível e inviável tornar seres humanos iguais. São gostos, ambições, motivações e dedicações diversas entre estes. Caminhos opostos eles seguirão, fazendo com que suas vidas sejam antagônicas e as consequências absurdamente diferentes.
Nunca será um problema que alguém obtenha melhores resultados que outros. É questão de justiça. E justiça é algo imprescindível para que uma sociedade seja desenvolvida. A justiça é um bem absoluto. Inegociável. Logo, em qualquer que seja a esfera, não podemos em hipótese nenhuma utilizar instrumentos que inviabilizem a obtenção da justiça individual ou coletiva.
Fulano fez mais, deve ganhar mais. Sicrano fez menos, deve ganhar menos. É a lei natural da vida e de maneira nenhuma podemos punir quem fez mais. Se tiver que fazer algo diferente, teria, isso sim, que premiar, quem foi mais longe. Mas pensando bem, os frutos a mais que ela colhe já são prêmios pelo êxito do esforço.
A desigualdade social se inicia na liberdade de cada indivíduo. É por causa da liberdade de escolha, que pessoas escolhem pagar mais caro em um espetáculo do socialista Chico Buarque, enquanto não estão com a mesma disposição de investir a mesma quantia em um show de artistas da noite. Nasce neste momento uma desigualdade social, cujo protagonista, é um patrocinador da causa contra a desigualdade social.
Caatiba é uma cidade na Bahia, cujos índices de desigualdade social tem número semelhante ao do Japão. Talvez você esteja pensando que Caatiba é um oásis no Brasil. Mas o que ocorre é que em Caatiba só existe um tipo de morador: famílias extremamente pobres! Se assemelha aos índices do Japão, porque naquela nação os cidadãos têm um padrão de vida bem semelhante, sendo que ricos. Mas existem outras nações que tem índices de desigualdade mais elevado, porém, uma baixíssima quantidade de pobres em relação à população total.
Você prefere que a sociedade a qual você vive seja menos desigual ou menos pobre? A desigualdade na China aumentou dos anos 1980 até aqui. No entanto, a pobreza diminuiu consideravelmente neste mesmo período. Será que a China era melhor quando era menos desigual ou agora que tem menos pobres?
Na próxima vez que lhe tentarem comover falando sobre desigualdade social, lembre que ela é apenas uma estatística que não reflete nada importante. Existem outros fatores e informações que são relevantes para esta sociedade.






