O que aconteceu ao ex-prefeito Romero Rodrigues, foi de estarrecer a política paraibana, Romero, sempre foi muito leal com os seus e enquanto comandou a Prefeitura Municipal de Campina Grande, deu espaços de sobra ao partido progressista.
Foi Romero, que lutou e endossou o nome de Lucas Ribeiro, para o cargo de atual de vice-prefeito de Campina, também foi Romero, que continuou o trabalho do saudoso Rômulo Gouveia e fez do PSD um dos maiores partidos da Paraíba. A política tem suas, arte manhas, mas o que fizeram com o ex-prefeito de Campina Grande é covardia pura e simples.
Há quem diga, que na longa madrugada de Brasília nas vésperas do “golpe” a correria foi incansável, o telefone do Presidente do Senado não parou um só minuto tampouco o de Gilberto Kassab, fortes influências e comandantes do PSD nacional. Pelo que podemos escutar dos ecos de tal correria, tudo girou em torno da reeleição do Presidente Rodrigo Pacheco para a presidência do Senado Federal.
O PSD nacional, esqueceu tudo que o pré-candidato a deputado federal, Romero Rodrigues fez pelo partido e deu-lhe uma rasteira, por um apoio na casa mais alta de Brasília.
O jogo é bruto, já me disseram alguns políticos pessoalmente, o que eu nunca pensei é que fosse bruto e sem ética.
Qualquer destino que Romero tomar, levará consigo uma enxurrada de lideranças em toda paraíba e sairá vencedor desse “golpe” que lhe aplicaram, justamente no momento em que sua caneta não tem mais tinta, cabendo agora ao atual Prefeito da rainha da Borborema, Bruno Cunha Lima, começar a fazer justiça com a famosa caneta bic.
A política perdoa a traição, mas nunca os traidores.
Júnior Belchior